Craque Que É Craque Não Usa Crack
O Brasil tem cerca de 1,2 milhões de usuários de crack, principalmente jovens. E foi pensando primordialmente em ajudar no combate e na prevenção ao uso de drogas que a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) criou o projeto “Craque que é craque, não usa crack”. Portanto, com o projeto, a ABP quer envolver jovens esportistas, artistas, comunicadores e outras personalidades de referência no País para defender o não uso do crack e outras drogas.
Os principais objetivos da campanha são:
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Desenvolver ações preventivas e educativas contra o uso de drogas;
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Fazer parcerias com atletas e clubes desportivos para fazer a mensagem chegar aos jovens do Brasil inteiro;
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Formar Conselheiros em Dependência Química para dar a atenção e informação necessária aos jovens vítimas das drogas;
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Informar a mídia e a sociedade sobre o grave problema que as drogas representam para a saúde pública do Brasil.
Histórico da campanha contra o crack
O projeto foi lançado no XXIX CBP, em 2011, com participação do coordenador da Central Única das Favelas (CUFA) do Rio Grande do Sul, Manoel Soares. A maneira como a Associação Brasileira de Psiquiatria vem tratando o assunto foi elogiada por Soares. Ele ressaltou, ainda, que é preciso que a campanha entre na vida dos jovens. “Precisamos desencastelar essas idéias, principalmente essa. Ela tem que chegar dentro da comunidade, tem que fazer parte do dia-a-dia das pessoas”, afirmou. Manoel se propôs a ser a conexão necessária para a realização de mutirões psiquiátricos nas comunidades. Para o coordenador, é preciso que o psiquiatra se aproxime ainda mais da população.
O jogador Deco do Fluminense visitou a Exposição Paralela do XXIX CBP e também se engajou no projeto. E, em Outubro, o então presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, esteve no centro de treinamento do Corinthians, quando apresentou e convidou os jogadores para aderirem ao projeto.